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#mindfulnesstododia D33 - Incerteza (3)


(cont.) É quando nos damos conta da nossa vulnerabilidade e de que somos frágeis, delicados, sensíveis, que entramos em contato com algo que é muito maior do que nós. Descobrimos a confiança, a aceitação. Constatamos que na hora da queda, muito antes de nos espatifarmos no chão, uma almofada bem aconchegante e quentinha, já foi colocada ali pra nos acolher, aquecer, confortar. Fazemos um esforço enorme pra permanecermos no topo, nos agarramos com toda a força a qualquer coisa que nos ajude a cultivar a ilusão de que precisamos ser rocha, sólida, forte, inquebrável. Mas a vida está tentando nos mostrar que só precisamos confiar, soltar tudo e dar um salto em direção ao desconhecido. Abraçar o desconforto da incerteza. Aprender que quase nada pode brotar numa rocha, seca. É preciso quebrar, desfazer, esmigalhar, misturar, pra virar solo fértil, onde tudo pode florescer. É natural sentir medo, mas é quando olhamos ele nos olhos, com coragem, que descobrimos uma força interior que nunca imaginamos que estivesse ali. Descobrimos que somos mais. Que há muito mais recursos disponíveis do que os que conseguimos enxergar. Percebemos que tínhamos uma visão tão limitada a respeito do que é a vida, que absolutamente tudo ao nosso redor se transforma. Mas a jornada começa com o reconhecimento, a aceitação e a compaixão do que há de mais profundo em nós mesmos. Por isso, seja vulnerável. Se entregue. . . Essa foi a continuação do texto de ontem do #mindfulnesstododia - se você gostou, compartilha.

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