Alguma vez você já se sentiu assim, meio fora do eixo? As nossas tarefas diárias, os relacionamento, o trabalho, as frustrações e desafios do cotidiano podem deixar a gente um pouco instável, né? Sentimos uma certa agitação interna ou externamente e nem sempre sabemos o que fazer com ela. E essas mudanças de humor têm profundo impacto na forma como agimos e pensamos, mas as vezes nem nos damos conta delas. Estamos distraídos, ocupados. Se isso acontece conosco, no mundo dos adultos, imagine na rotina de uma criança! No meio de tantas atividades, responsabilidades, cobrança, do desejo de ser reconhecido e aceito, dos sonhos, há muita incerteza, instabilidade e vulnerabilidade. É fundamental ensinar aos pequenos como lidar com as emoções e sensações físicas de desconforto. Ensiná-los a reconhecer as mudanças de estado em si mesmo e nos outros é o primeiro passo pra construir uma base sólida para a inteligência emocional, a empatia e o respeito. Além disso, é importante normalizar as variações de humor, validá-las e abrir espaço pra que eles aprendam a traduzir em palavras aquilo que estão sentindo. Acolher às sensações ruins, assim como as boas é tarefa que devemos aprender desde pequenos. Esse nobre ato faz parte da formação indivíduos resilientes, coerentes, equilibrados, capazes de regular seu humor e influenciar positivamente o ambiente ao seu redor. Então, vamos combinar uma coisa? Por um mundo com pessoas mais felizes e estáveis, procure novas formas de ajudar o seu filho a lidar com os momentos de irritação e frustração. Eles fazem parte da vida e não deixarão de existir quando ele crescer. Engolir o choro ou ir pro quarto até a raiva passar nem sempre oferece recursos pra melhorar a situação no momento - quem dirá no futuro 😊
